quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Saravamos - Ao Encantado Imaginário


A velha trabalhou as oferendas. Prestes a sagrar-se pelos méritos, guardou-se na prisão. 

O velho bruxo, também conhecido como kan, quando lhes perguntavam d'onde eras, respondia: "Aqui é o mundo". Com pelegos sobre os ombros, o bruxo desvelou-se aos anciãos.

Ao Mago, Oxum disse: "Está feito". A lua desmanchada pela raiva, lavou-se. Dentre as velhas, o amarelo tornava-se azul e já era verde. O branco escondia o vermelho em si.

Diante aos Orixás, dentre os anciãos, o ferreiro afiava os versos.

Os barcos navegam na calmaria.

Oxum revelou ser ajudada (em banda) pelo malandro chamado 'Pila' (embora negasse quando questionada). Chapado, bebeu samba com vodka enquanto driblava à 'excusa'.

Monges em oração, ouviram o bruxo dizer: 'Isto é o demônio'. 'Ogunhê Axé' - Foi a resposta (ouvida, ao longe, em frente).

À sessão, vários mundos. O bruxo, ergueu-se, jogando os pelegos para cima, ao oferecer cabras como se fossem as próprias filhas. Pedindo o mundo, ajoelhou diante as oferendas, erguendo as mãos ao alto.

A maioria recebeu em fumo e álcool. Os terreiros estavam lavados pela chuva. No oriente, a Ordem regia a tavola sagrada. Onde os tabuleiros falavam por si só.

Templários mantinham a guarda.

Estou lá, registrando a Ata. 

(O Autor)

Um comentário:

  1. Zi, também, 'nada sabe' (Gato Xadrez); 'Quando perguntam-me sobre Kan ou Pila, obviamente, conheço nenhum' (Vaca Amarela).

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