quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Games


A tecnologia midiática se tornou parte do cotidiano no século vinte e um. Utilizamos os aparatos tecnológicos nas atividades do dia-a-dia. Desde o preparo dos alimentos, ao cultivo do campo, na construção civil, na medicina e na comunicação. E é nos meios interativos de comunicação que nos debruçamos neste artigo. Principalmente no mundo dos games, em um contexto de ubiquidade e convergência transmídia.

A cultura humana de participação em jogos e competições é muito mais antiga do que se pode imaginar. Os povos primitivos já organizavam disputas, em modalidades como caça e luta, as quais definiam quem seria o líder da tribo. Naquela época, como é ainda hoje, os mais fortes e os mais sábios, ocupavam lugar de destaque.

Com o decorrer dos séculos, os jogos foram sendo aprimorados. Das olimpíadas gregas aos jogos medievais. Do tabuleiro de xadrez aos games de celular. Houve uma passagem evolutiva até chegarmos aos jogos atuais, influenciada, principalmente, pelas guerras e pelo esporte.

De algum modo, os jogos são mais do que modalidades de disputa e competição. São, também, espaços de interação e socialização. Alguns jogos despertam a individualidade, enquanto outros sobrevalorizam o espírito em equipe. 

Neste contexto, “o público, que ganhou poder com as novas tecnologias vem ocupando espaço de intersecção entre os velhos e novos meios de comunicação, está exigindo o direito de participar intimamente da cultura” (Cultura da Convergência, 2008, p.53). E assim fazem nas comunidades temáticas, nos games e em outros grupos de interação. Entendendo os jogos como uma forma de cultura, compreendemos a influência dos jogos eletrônicos no cinema, no webdesign e na interação midiática.

J.P.D.

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