quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Diálogos


Com o avanço da democracia, os movimentos sociais tornaram-se cada vez mais atuantes no que diz respeito às reivindicações referentes às soluções das demandas públicas. A luta pelo respeito aos direitos humanos (civis, sociais e políticos) continua sendo a principal das bandeiras defendidas pelos ativistas. Com a popularização da internet, e o início de um movimento de inclusão digital, os grupos sociais iniciaram a tomada do ciberespaço, da mesma forma que ocupam espaços físicos na esfera pública.

Vivemos uma espécie de militarização do ciberespaço. Ao mesmo tempo em que os ciberativistas exploram as mídias sociais, as inteligências militares das grandes potências, principalmente os criadores da internet, invadem sistemas e interceptam ligações telefônicas em busca de informações relevantes às vantagens comerciais e bélicas. 

Neste contexto, emergem os hackerativistas, na tentativa de equilibrar a disputa por informações. Num ambiente em que, cada vez mais, conhecimento se torna poder. Na batalha cotidiana, entram em confronto as ações  comerciais exploratórias com os interesses coletivos da sociedade na construção de um mundo melhor (mais humano, pacífico e justo). Em que a sustentabilidade e o respeito mútuo soam como prioridade. Enquanto a internet, se torna o principal espaço de discussão e diálogo. 

J.P.D.

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