segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Multimidiático


Vivemos um momento de colonização do ambiente virtual. A multiplicação das manifestações políticas e atividades culturais. A revolução social das tecnologias de informação. O racionalismo tecnológico. Calculista e esotérico. Impulsionado pelo espírito emergente que move as massas. Na recriação de estilos consagrados de apresentação individual e coletiva. Na socialização midiática ancorada na interatividade onipresente.

Os movimentos urbanos massificam-se e popularizam-se. Patrocinando o aperfeiçoamento moral e intelectual da individualidade. Na verdadeira massificação da cibercultura. No surgimento de uma nova consciência. Na imposição do poder tecnológico. A técnica é uma força autônoma. Quase sempre neutra. Capaz de capacitar indivíduos e grupos sociais. Na tentativa de promover uma sociedade igualitária. Na reinvenção do sentido simbólico. 

Movimento revolucionário. Confrontos pró revolução. Manifestos anônimos direcionados. No uso progressista da internet. Ampliando o conhecimento científico. Aperfeiçoando a individualidade. Efetivando o conceito de vida filosófica. Emancipando o indivíduo. Florescendo a espiritualidade humana. Emergindo o sujeito como ser livre. 

As máquinas confrontam-se com os deuses. Virtualizam os mitos. Em um contexto de aperfeiçoamento moral e sócio-político da espécie. Investindo no surgimento de uma nova civilização. Transcendendo a expansão do sistema capitalista. Reinventando a democracia. Em uma nova cultural do universo funcional de diferenciação tecnológica. Transformando as relações interpessoais.

O ciberespaço surge como uma plataforma de interação societária onde os internautas exploram o potencial dramatúrgico. O capital científico maximiza a produtividade no sistema informacional. O hackerativismo liberta-se no sentido da criatividade tecnológica. No desenvolvimento universal da maquinação. Na politização tecnocrática. Na estetização triunfante do imaginário. No maquinismo pós-moderno. Nas ideologias multiplicadas em redes de comunicação. No imperialismo do pensamento pós-humano. 

J.P.D.

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