segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Melhorias no transporte


Ao mesmo tempo em que guardo minhas economias na tentativa de adquirir um veículo motorizado, presto a atenção no trânsito caótico das grandes cidades. Mesmo sendo um adepto do transporte público, das pedalas e caminhadas, percebo a confusão que fica o trânsito, principalmente em dias de chuva e horário de pico, na grande Porto Alegre. Soluções vem sendo buscadas e medidas vem sendo tomadas, com a tentativa de melhorar o transporte público. Da mesma forma com a construção de ciclovias. Contudo, este é apenas um detalhe frente ao que precisamos fazer em termos de transporte no Brasil.

A situação das metrópoles não é muito diferente das condições precárias do transporte intermunicipal e inter-regional de pessoas e mercadorias. O Brasil ainda depende muito das rodovias. O que faz,  da construção de outras vias de escoamento de produção e transporte de passageiros, uma prioridade. Neste contexto, surgem as hidrovias e as ferrovias, com alternativas abandonadas há muito tempo.

Se as grandes cidades precisam de meios de transporte público, tais como o metrô, os teleféricos e os trens aéreos, a ligação entre as cidades e regiões carece de vias alternativas. O Brasil é rico em potencial hidroviário. Do mesmo modo, as estradas de ferro surgem como alternativa econômica e segura de transporte.

Estamos precisando de investimentos neste sentido. Mas o principal é que as obras sejam finalizadas. Ao contrário da vergonhosa situação das construções encomendadas pra Copa do Mundo de Futebol. Ou, do abandono e lentidão de obras, tais como a Transamazônica e a transposição do Rio São Francisco. Precisamos agir se quisermos emergir do bloco dos países em desenvolvimento ao grupo dos países mais desenvolvidos do mundo.

O transporte é apenas um dos setores em que precisamos fazer alguma coisa imediatamente. As cidades e a produção crescem vertiginosamente. Contudo, também precisamos de obras na saúde, na educação e no apoio aos microempreendimentos. Ainda há muito a ser feito. Chega de aceitar o rótulo estereotipado do 'jeitinho brasileiro' de procrastinação. Já está na hora de se mexer um pouco mais.

J.P.D.

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