segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Conectados


Quanto mais utilizo as redes sociais virtuais, mais percebo que tais tecnologias se desenvolvem juntamente com a evolução do modo como interagimos, construímos e acessamos o saber. A medida que navegamos nas redes desenvolvemos outras formas de interagir e se comunicar. De um lado a facilidade em reduzir barreiras. De outro, o hábito da convivência com a tecnologia. O qual se torna um vício e gera dependência. O certo é que ainda há muito ser desenvolvido no que conhecemos hoje como plataformas de mídias sociais. Sobretudo, no modo como nos relacionamos com a tecnologia e com o mundo virtual.

Se de um lado encontramos pessoas que passam o dia todo conectadas enquanto trabalham, estudam e se divertem, ainda há aqueles que resistem, de algum modo, à inserção no contexto do mundo millenial. Quando falo em millenials, não me refiro a um grupo de jovens de determinada faixa etária. Mas sim a uma geração definida por hábitos. Se de um lado temos adultos com comportamento millenial, de outro temos crianças e adolescentes à margem da tecnologia. Esta é, muito mais, uma questão social do que tecnológica ou etária.

O certo é que as tecnologias ubíquas de interação vieram pra ficar. Mesmo sabendo que ainda há resistência nas escolas e empresas quanto ao uso de mídias sociais durante as aulas e atividades profissionais, na prática percebemos a motivação e produtividade multiplicada daqueles que sabem utilizar as tecnologias virtuais com inteligência racional. O certo é que a prática da interação midiática nos trará um maior entendimento a cerca das funcionalidades e vantagens de passar o dia conectado em rede. Mesmo sabendo que também há um outro lado. 

De algum modo, hoje dependemos da tecnologia. E não falo especificamente das tecnologias digitais. Falo da eletricidade, das tecnologias de construção, das tecnologias médicas da cura, da biomedicina, da bioquímica, e todo tipo de saber que envolve a técnica e a utilização direta ou indireta dos artefatos mecânicos.

Do mesmo modo, estamos passando por um período de adaptação e recriação do comportamento humano. Viver conectado em rede deixará de ser uma opção e se tornará requisito básico na comunhão tecnológica do mundo pós-moderno. As empresas e escolas perceberão que o internauta conectado tem maiores possibilidades de produção, mesmo quando isso implica certa dispersão eventual. E quem já teve esta grande sacada, está um passo a frente na caminhada rumo ao futuro. De algum modo estamos vivendo, desde algum tempo, este novo momento da história da humanidade.

J.P.D.

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