sábado, 13 de julho de 2013

Maestros de si mesmos


Para que tenhamos sucesso em nossos empreendimentos, sejam profissionais, intelectuais, físicos, materiais, espirituais ou de qualquer outra natureza, muitas vezes precisamos tomar as rédeas da situação. Gerenciar os próprios recursos. Como um general do exército que somos. Como o maestro da orquestra que compomos quando comungamos nossos mais distintos estados de espírito. Seja quando nos resumidos como indivíduos, ou quando nos expandimos ao contexto complexo do coletivo. O 'sou' e o 'somos'.

Primeiro precisamos entender as regras do jogo. Compreender os movimentos das peças no tabuleiro. Saber o que queremos. E o que podemos fazer dentro das leis do céu e da terra. E então chamar pra nós a responsabilidade daquilo que só a gente pode fazer. Estejamos conscientes e determinados pra fazer o certo.

Porém, ao mesmo tempo em que nos colocamos como regentes de nós mesmos, precisamos manter a humildade que nos faz reconhecer a nós mesmos como instrumentos do poder superior conforme o compreendemos. Os infinitos números da flexão do 'ser' precisam ser trabalhados em comunhão. Somente assim é possível a expansão da consciência coletiva na unidade do ser. O igual, o diferente e o semelhante, assim como o outro e o mesmo, coexistem na unidade do 'somos'. De algum modo, 'somos o que somos'. E precisamos nos legitimar no singular e no plural.

J.P.D.

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