quinta-feira, 30 de maio de 2013

Magia da Ciência


Ao ingressar na discência acadêmica, e ter acesso às teorias, estudos e conceitos de mestres e doutores em comunicação, percebi que a ciência complementa e, até mesmo, expande a magia. Como pessoa, indivíduo e cidadão venho prestando atenção nos fenômenos sociais e naturais relacionados à humanidade e ao universo, e noto que os métodos científicos são uma espécie são mágica de sentir, compreender e lidar com o mundo.

A magia transcende, em parte, a ciência. De outro lado, a ciência explica e entende as transformações oriundas da magia. Einstein um dia colocou que a religião e ciência se complementam. E que uma sem a outra sofreria limitações sensoriais de percepção e ação. Apesar da magia ser independente das religiões, esta concepção serve para entendermos a relação dela com a ciência.

Se o cientista é aquele que exerce uma 'atividade sistemática para obter conhecimento', Mago é aquele que faz uso do conhecimento transformando a si e o mundo em que vive. Magos e cientistas são sábios e construtores do próprio 'ser' e do universo que os rodeia. Neste contexto, entre a magia e a ciência, sigo buscando entendimento e informações a fim de, pela sabedoria, construir algo bom ao cosmos e à humanidade.

J.P.D.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Direito autoral e apropriação de conteúdo


Com as facilidades de publicar, compartilhar e consumir conteúdo na web, cresce a apropriação de conteúdos. Hoje, mas do que nunca, temos acesso a todo tipo de conteúdo multimídia. Textos de autores dos quatro cantos do planeta, assim como fotos, áudio e vídeos. Neste contexto nos perguntamos se este ato é, ou não, ético. E qual o preço desta apropriação.

Na bíblia judaico-cristã surge a criação como uma obra divina. E, nesta criação, Deus criou o homem a sua imagem e semelhança. Ou seja, supomos que todo homem, semelhante a Deus, seja também criador. Ou pelo menos criativo.

O fato é que nem todos tem facilidade de criar uma ideia ou conceito partindo do zero ou de si mesmos. E neste contexto acreditam que seria mais fácil utilizar conceitos e ideias já existentes. O certo é que não há nada errado em utilizar as boas ideias. Mas também é indiscutível que criativo é aquele que faz da própria vivência, ou observação, a matéria de suas criações. De outro modo teríamos que dizer amém a Lavoisier num contexto onde tudo o que conhecemos como criação seria nada mais do que uma mera transformação do que já existe.

De algum modo, partir de referencias conhecidas, e utilizar as mesmas fontes que a grande maioria dos magos e mestres utilizam, acarreta o erro clássico que nos leva a produzir cada vez mais do mesmo. De outro lado, a criação daqueles que partem das próprias experiências é o que traz a inovação. Não quer dizer que a inovação não possa partir de algo que já existe, mas sim que precisa basear-se em algo que ainda não foi pensado por ninguém.

Mesmo assim sabemos que a apropriação de ideias, pautas e conteúdos continuará ocorrendo nas mídias sociais. Até mesmo nós blogueiros somos vítimas de plágio. Porém, nos orgulhamos quando somos citados e temos nossos textos utilizados como referência em outros trabalhos. Assim como também utilizamos outros conteúdos na construção de nossas produções. Se já não há como fugir da apropriação de conteúdos, resta-nos ser o mais ético possível e ter em mente que, diante do céu e da terra, o criador indiscutível seguirá sendo aquele que dá inicio a ideia ou discussão.


J.P.D.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Viciados em tecnologia


Após a recuperação de um pequeno baque relacionado ao episódio de ontem, quando tive meu perfil excluído de uma rede social virtual, surge como pauta, mais uma vez, a questão da dependência midiática. Apesar do título da postagem anterior, 'Fora da rede', não há mais como fugir da web. Estamos na web e a web está em nós. Em relação a este assunto, ontem a tarde, estava ouvindo uma rádio local e o apresentadores estavam discutindo a questão das dependências. E, neste sentido, a dependência midiática surge como a dependência da nova era.

Quando ouvimos falar em dependência, logo vem, à lembrança, as dependências químicas. Tabaco, álcool e drogas. Nestes casos o usuário necessita de uma dose cada vez maior, a cada fase, conforme a dependência evolui, pra sentir os mesmos efeitos. E, sobretudo, a sensação de prazer. Do mesmo modo, a dependência midiática requer um uso cada vez mais intenso das tecnologias pra que o mesmo prazer seja sentido.

Percebemos, hoje em dia, a importância que as tecnologias vem ganhando em nosso dia-a-dia. Muitas empresas recebem currículos somente por e-mail. Alguns serviços de informação são oferecidos exclusivamente via sms. Neste contexto apenas quem tem acesso à internet, e a um aparelho celular, é que pode ser incluído neste ambiente interativo.

A dependência começa a ser percebida quando sentimos a necessidade de utilizar os dispositivos a todo momento. Muitos ficam nervosos se esquecem o celular em casa. Ou quando ficam sem crédito ou sem bateria. Sentindo a sensação de seriam procurados e não teriam como responder, que alguém iria lhe ligar, ou que, sem o dispositivo, teriam algum empecilho de realizar as tarefas mais comuns.

O mesmo percebemos quando se tem aquela mania de checar os e-mails de hora em hora. Ou entrar, pelo menos um vez ao dia, em determinada rede social pra ver se recebeu algum comunicado importante. De algum modo, muitos de nós teria dificuldade em viver longe da tecnologia. E não falo exclusivamente dos dispositivos mais modernos. Falo da própria energia elétrica.

Muitos trabalhos necessitam destas e outras tecnologias. Ir a um camping no carnaval, ficar isolado da energia elétrica cozinhando ao fogo de chão, em uma espécie de ‘programa de índio’, parece divertido. Mas quando se trata do cotidiano de trabalho, estudos e outras atividades, as tecnologias tornam-se cruciais na realização de tarefas comuns em nosso dia-a-dia.


De algum modo é preciso encontrar o equilíbrio. Precisamos sim das tecnologias; Precisamos estar por dentro de suas funcionalidades e usos. Mas, precisamos também ter um certo controle e equilíbrio relacionado ao uso que fazemos delas. Há quem diga que, em breve, homem (corpo e alma) e máquina (hardware e software) se tornaram um só. De algum modo entramos na era da tecnologia há muito tempo. Muito antes da idade da pedra lascada. Desde lá ingressamos no mundo da tecnologia do mesmo modo como a tecnologia começou a fazer parte de nosso mundo. Já que não há mais como nos libertarmos um do outro, precisamos aprender a utilizar da melhor forma esta comunhão.

domingo, 26 de maio de 2013

Banho de Leite


Hoje a tarde atravessei a pé o Parque da Redenção, no trajeto de vinda de onde almocei até o apartamento que moro no centro de Porto Alegre, e quando cruzava o parque fui abordado por uma moça que me perguntou se eu poderia responder algumas perguntas. A pesquisa referia-se ao escândalo do leite que ocorreu há algumas semanas na região sul do brasil. As questões foram relevantes para perceber a importância dos fatos e relatos na construção da imagem.

O escândalo do leite ocorreu no seguinte contexto. Um grande fornecedor de leite estava adicionando água, ureia e outros produtos químicos no leite para ganhar volume e, consequentemente, lucrar mais. Grandes empresas do setor de laticínios adquiriram o leite adulterado e comercializaram no mercado. A fraude foi descoberta e os responsáveis encaminhados a julgamento e punição cabível pela lei.

O escândalo foi noticiado nos principais veículos de comunicação da região sul. Jornais, televisão, sites, rádios, etc. A mídia revelou o nome das empresas que estavam comercializando o leite adulterado. Expondo marcas e solidificando uma imagem negativa de tais empresas, elas mesmas criaram devido ao envolvimento no fraude.

Na pesquisa que respondi na Redenção me perguntaram se fiquei sabendo do fraude do leite. Quem eram os responsáveis. Quais as empresas envolvidas. Que marcas de leite costumo comprar. Se comprei alguma vez o leite das empresas que tiveram lotes apreendidos. E se tornaria a comprar produtos de tais empresas.

O fato é que tais empresas comprometeram a própria credibilidade no mercado. Muitos consumidores revelam que não compram mais produtos destas empresas. Apesar de sabermos que isso é temporário, como no escândalo não muito distante dos 'Todinhos contaminados'; Que hoje são consumidos na mesma proporção de antes.

De algum modo, os meios de comunicação, independente de terem ou não esta intenção, intensificaram a exposição e consequentemente influenciaram certa rejeição do público a estas empresas. De certa forma, tal imagem criada com o fraude do adulteramento do leite, apesar de dimensionada pela exposição midiática, foi criada pelos próprios fatos e é de responsabilidade das empresas envolvidas.

A questão a que me proponho chegar é o fato de que uma vez abalada e distorcida a imagem pública, seja ela de pessoa física ou jurídica, há muito trabalho a ser feito para que esta imagem seja recuperada. Neste caso específico, ironizando o acaso do destino, o recomendado é tomar um 'banho de leite' pra 'lavar a alma'.

Um exemplo semelhante ocorre com pessoas comuns. Quando somos bons namorados, amigos, funcionários ou alunos, somos recomendados como tais. De outro modo, a partir da imagem que criamos, somos testemunhados de forma não positiva. Apesar da responsabilidade de cada um em criar a própria imagem, há sim uma influência dos testemunhos e relatos na aceitação ou rejeição pública. Seja de empresas, instituições ou pessoas.

Da mesma forma como as empresas envolvidas no escândalo do leite, todos precisamos trabalhar duro para construir uma imagem de ‘empresa confiável’ ou ‘pessoa confiável’.  As pessoas, quando buscam uma certo grau de aceitação no 'mercado', precisam medir e direcionar atitudes e comportamento.

É certo que as indicações e testemunhos positivos aparecem apenas após algum tempo de bom comportamento. E quando procede-se de forma positiva, mesmo que hajam testemunhos distintos, somente os testemunhos positivos serão verdadeiros. Neste caminho, procedendo da maneira certa, empresas e pessoas recuperam e constroem a imagem positiva, os bons testemunhos, as recomendações, as indicações e a aceitação do mercado se tornam realidade com o tempo e de forma natural.

J.P.D.

sábado, 25 de maio de 2013

Narrativas Virtruais


Com o aumento da visibilidade midiática proporcionada pelos meios digitais, cresce também o interesse público na vida privada de celebridades e pessoas comuns. A exposição e o consumo de intimidades ganha espaço cada vez maior em blogs, fotologs e vlogs na internet. E neste ambiente surge a figura do narrador protagonista.

Os blogs surgiram como uma evolução dos antigos diários pessoais. Um espaço destinado à amostragem da produção de conteúdo de poetas, músicos, cronistas, humoristas, contadores de histórias e outros artistas. A blogosfera possibilitou que a massa de anônimos se aventurasse a disputar uma fatia no estrelato. Retirando os textos e fotos das gavetas e dispondo-os na rede mundial de computadores.

Neste contexto surge a figura do narrador protagonista. Aquele que conta a história e participa dela ao mesmo tempo. Seja a partir de relatos de vivências de sua identidade real, ou estórias fictícias compostas em torno de um personagem. Os blogs, o Facebook, o Instagram e os canais de vídeo do YouTube são alguns dos principais exemplos de espaços onde tais narrativas ganham vida.

J.P.D.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Subjetividades


Segue o vídeo da semana. Espero que gostem. Comente a postagem se desejar. E, se gostar, compartilhe nas mídias sociais. Inscreva-se no canal. Envie sugestão de pauta.

J.P.D.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Afirmar-se como pessoa


Cada um de nós busca uma postura adequada na intenção de afirmar-se como pessoa. Alguns buscam afirmar-se pelo conhecimento, pelo trabalho e pelo poder. Outros se impõem pela forma física, pela beleza, pela moda, pelo estilo e por outros detalhes oriundos do lado narcísico de ser. Há ainda aqueles que buscam afirmar-se pelos valores humanos da bondade, generosidade, amabilidade, educação, simpatia, etc. Ou simplesmente por trilharem aquilo que tem como o caminho certo. O certo é que cada um busca algo específico na construção do ser e da felicidade. E esta é uma escolha pessoal e intransferível.

Os valores de um homem sofrem transmutações no decorrer da jornada. Há fazes da vida em que o que mais importa é a descoberta do novo e do inusitado. Em outro momento o que vale mesmo é o certeiro e garantido. De algum modo é normal que transcendamos a essência. Que façamos experiências. Ate chegar a fórmula mágica que nos cabe como a ideal. Até achar a fórmula alquímica do bem estar, cometemos enganos e erros, que, quando conscientes, deixamos de cometer. O que chamamos de ‘estar com a consciência tranquila’.

Se 'em time que está ganhando não se mexe', de outro lado, situações e experimentações que outrora causaram tropeços precisam ser eliminadas por completo para garantir o movimento no sentido do êxito que tanto desejamos. E, mesmo assim, dependeremos ainda da dedicação exclusiva aos objetivos que escolhemos ao caminho. De fato, pela consciência, precisamos nos tornar senhores de nós mesmos. Mesmo que pra isso precisemos abrir mão de alguns prazeres em prol de benefícios que valem a pena. Neste sentido, a escolha continua sendo determinante.

J.P.D.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fins e Meios


Há algum tempo assisti a um vídeo de Prem Baba da série 'Eu Maior'. No vídeo o guru fala, dentre outras coisas, sobre o dinheiro. Segundo Baba "o dinheiro é uma energia neutra" cuja o qual cada um dá a direção que desejar. Se o eu inferior se apropriar, gera destruição. Se o eu maior se apropria, gera construção e criação. Neste contexto, podemos observar que quase tudo o que existe no mundo pode ser usado tanto pro bem como pro mal. Cada um dará o destino que lhe couber àquilo que tiver acesso.

As mídias sociais são um exemplo disto. Há quem as use pro bem. E há quem não saiba o que fazer com elas. Alguns as utilizam como aliadas nos estudos e trabalho. Outros têm o tempo consumido por elas em plena fuga do ócio. Assim é também com o conhecimento, a informação e todo tipo de tecnologia existente no mundo atual. O próprio Santos Dumont, ao ver o avião sendo utilizado com fins bélicos, questionou se havia feito o bem à humanidade ao cria a máquina voadora.

Vale lembrar aquela adaptação, de uma fabulosa parábola, de minha própria autoria. ‘Ao encontrar uma pedra no caminho, o peregrino a utilizou pra marcar o trajeto por onde passou posicionando-a como um sinal. O desbravador encarou-a como um obstáculo a ser transposto. O construtor a utilizou como material em sua obra. O escultor a trabalhou como matéria bruta a ser esculpida. O poeta buscou nela, inspiração aos seus versos. Enfim, Cada um utilizou a pedra ao seu próprio modo. O que significa que cada um tem um modo específico de trabalhar o que lhe vier ao alcance.

J.P.D.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Mantenha a pose


Você acredita que estamos sendo vigiados ? Que todos os nossos passos estão sendo monitorados por alguém lá de cima ? Que somos testados pelos céus e pela terra ? Que nossas atitudes são testemunhadas onde quer que andemos ? E nossas palavras, registradas em um documento que tudo revela a nosso respeito ? Independente de qual seja sua resposta em relação ao olho que tudo vê, saiba isto não é mania de perseguição, ao contrário do que muitos pensam, mas sim o fato de que muito pode ser visto aqui mesmo na web.

Estamos no Google, no Gps, no Facebook, Twitter, Foursquare e inúmeras outras redes sócias virtuais. No site da Receita Federal, todos podem saber se estamos em situação regular através do número do CPF. No site do Detran, temos detalhas multas e infrações de trânsito. E assim é no diário oficial da união que revela quando alguém é contratado ou demitido pelos órgãos público. Ou nas listas virtuais dos aprovados nos vestibulares das universidades de todo o país.

Deixamos rastros onde quer que andemos. E na internet podemos acessá-los. Hoje em dia é possível saber quase tudo sobre todos. E tudo a apenas um clique. Neste sentido, tome cuidado com o que fazes por aí e com os ratros que deixa. Seus arquivos secretos podem estar sendo clonados neste exato momento, por um hacker, diretamente de seu HD. Olhe pela janela e vej ase não está sendo filmado pelo vizinho do prédio ao lado. Pela câmera do elevador. Pelo pardal da rodovia. Saiba que a qualquer descuido, ou capricho, sua imagem pode ganhar a rede. E se você desconfia, desde já, que as câmeras estão de olho em você, sorria e mantenha a pose.


J.P.D.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Liberdade


Quando viemos ao mundo, saímos do útero e abrimos os olhos à luz do mundo. Experimentamos, desde aquele momento, o gosto da liberdade. Durante a caminhada intercalamos atividades distintas. Em algumas nos prendemos, em outras, nos libertamos. Mas em ambas as situações buscamos a liberdade.

Aprendemos a caminhar, falar, ler, escrever e a fazer inúmeras outras coisas que nos dão um certo grau de liberdade. E, quando crescemos, continuamos a buscar tal liberdade. Estudamos e nos inserimos no mercado de trabalho pra conquistar um espaço no mundo em que vivemos.  Porém, nem sempre a liberdade que buscamos é a liberdade real.  

Muitas vezes cometemos equívocos. Principalmente na juventude, quando experimentamos os prazeres do mundo e nos deparamos com a falsa liberdade. O mundo dos prazeres fáceis, do descompromisso e da libertinagem. Violando regras e leis.

Os homens costumam prender-se a compromissos a todo momento. Relacionamentos; Contas a pagar; Prestações a prazo; Consórcios; Hábitos, costumes e vícios. Nestes momentos vive-se uma sensação como se tivéssemos colocado a liberdade em uma prisão, e quando nos damos conta disso, clamamos pela libertação. Neste contexto, precisamos entender que vivemos em um mundo onde há regras e leis que precisam ser observadas e obedecidas. 

É no despertar da consciência que reformulamos os conceitos que definem o que é a verdadeira liberdade. E a partir deste momento nos tornamos aptos a escolher ser livres de fato. Assumindo o compromisso e a postura que nos dá o direito de agir dentro das possiblidades que o universo nos oferece. Revendo atitudes e reconfigurando comportamentos. Ganhamos uma chance de conquistar a verdadeira liberdade. Pra isso, precisamos saber que ser livre é escolha.

J.P.D.

domingo, 19 de maio de 2013

Ensino Libertador


O livro ‘Medo e ousadia – O cotidiano do professor’ é um diálogo entre Paulo Freire e Ira Shor onde são discutidas as possibilidades da educação libertadora. ‘O que é ensino libertador? Como os professores se transformam em educadores libertadores? Como é que começam a transformar os estudantes? Quais os temores, os riscos e as recompensas da transformação? O que é ensino dialógico? Como devem os professores, falar no discurso libertador?’; São algumas, dentre outras perguntas colocadas e discutidas em meio ao diálogo.

Como são discutidos temas raça, sexo e classe em sala de aula no processo libertador ? Por que é importante trazer assuntos do cotidiano pra dentro da sala de aula ? Enfim, há muito a questionar neste contexto.

Torna-se um desafio a possibilidade de incorporar o pensamento crítico à vida cotidiana. No diálogo, Paulo e Ira colocam a necessidade de ser rigoroso em sala de aula. Sendo que o rigor é universal. Assim como é universal a necessidade de ser rigoroso. O rigor no sentido de desejar saber. De buscar uma resposta. Um método crítico de aprender. Incitando o outro a participar. E incluindo-o em uma busca ativa.

Neste sentido, a motivação do aluno e do professor sucede no mesmo momento em que ele está atuando, e não antes de atuar. Por isso é importante e necessária a participação dos alunos em sala de aula. Assim sendo, se torna mais tranquilo aprender quando há motivação em sala de aula. 

A motivação possibilita que superemos barreiras e ultrapassemos obstáculos. Se sente motivado o aluno que tem prazer em estudar e aprender. Outro fator colocado por Ira, por exemplo, é que o aluno desmotivado dentro da escola, pode ter muita motivação fora dela. E isto ocorre por vezes a cerca de atividades nada construtivas. Por isso é importante motivar o aluno dentro da escola.

O ciclo do conhecimento possui dois momentos. O primeiro momento é o momento da produção do conhecimento novo, de algo novo. O segundo momento é aquele momento em que o conhecimento produzido é conhecido ou percebido.

Há uma transferência de conhecimentos entre professores e alunos em sala de aula. Onde o professor se torna exatamente um especialista em transferência de conhecimento. Despertando a curiosidade e iniciando uma reflexão crítica relacionada a tais informações. Então, o aluno se sente motivado quando sente que está descobrindo algo novo.

No contexto capitalista, as escolas se tornam espaço destinado a compra e venda de conhecimento. Neste contexto, a educação tem de ser integradora; Integrando alunos e professores na criação e recriação de conhecimento. De certa forma, professores e alunos dispõem de um poder de construir conhecimento em classe.

De outro lado há situação em que o professor sufoca a aprendizagem do aluno. Há casos em que os professores supervalorizam as citações e referências, enquanto deveriam valorizar a criatividade do aluno e o pensamento crítico independente das correntes de pensamento conhecidas e usuais.

Na educação libertadora e dialógica o aluno ganha poder de participação, de iniciativa e uma certa liberdade em interagir a participar com sua visão pessoal, desprendendo-se, em parte,  da dependência das tendência ideológicas que o precedem.

Paulo freire coloca que a educação é também um ato político. E neste sentido, não há pedagogia neutra. Há uma ação da educação sobre a consciência reflexiva e refletora da realidade. A consciência torna possível a libertação. E é esta libertação que queremos aos nossos alunos.

Apesar de todas estas considerações, a experiência em classe é apenas ‘a ponta de  um iceberg teórico’, ou seja, há muito mais além disto tudo. Assim como no conhecimento adquirido em sala de aula, onde o aluno precisa ir atrás do conhecimento complementar, aqui também precisamos saber que há muito mais a ser discutido.

Precisamos levar em consideração a necessidade de diálogo e entendimento entre alunos e professores. Neste sentido torna-se possível o trabalho coletivo em sala de aula. Há uma necessidade clara de abordar assuntos do cotidiano em classe e possibilitar a livre participação dos alunos nos debates.

Sabemos que os alunos se sentem mais a vontade quando tem liberdade criativa. E livres para opinar conforme seus entendimentos, se tornam mais motivados a participar das discussões em grupo. E é nestas discussões que a criação e a recriação dos conhecimentos acontece. Além disso os alunos se sentem motivados a buscar o conhecimento complementar, ou seja, a parte restante do iceberg cuja a ponta é revelada em  sala de aula.

Assim, sendo precisamos ter em mente que estas considerações são apenas um ponto de partida para que revisemos e reformulemos nossas metodologias de ensino. O diálogo continua sendo uma das melhores alternativas na construção da educação libertadora.


J.P.D.

Resenha introdutória da obra ‘Medo e Ousadia – O cotidiano do professor’ de Paulo Freire e Ira Shor 

sábado, 18 de maio de 2013

Respeito entre vlogueiros e celebridades


Segue aí o vídeo do fim de semana. Inscreva-se no canal e assista mais vídeos. Sugira o assunto do próximo vídeo. Compartilhe nas mídias sociais. E comente no YouTube.

J.P.D.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Escolhas - Entre o céu e o inferno


Sextas à noite o jovem adulto regenerado costuma lembrar da época, não muito distante, em que o mais importante era sair a noite, em busca de uma vítima do sexo oposto pra fazer sexo, curtindo a noite estrelada das ruas, por onde pudesse ouvir o bom rock em alto som e respirar da fumaça da erva de Jah. Onde o que mais valia era pular na roda punk, beber exageradamente sem limites e consumir todo tipo de substância química que estivesse ao acesso.

Acredito que você esteja me perguntando se este 'jovem adulto regenerado' sou eu. Ocultando este segredo, e preferindo a abstinência da confirmação dos dados, sigo vivo no jogo. Pois o que me importa no momento é escrever o texto do dia. Mesmo ouvindo a noite clamar meu nome, onde os fantasmas do passado seguem assombrando muitos daqueles que experimentam cambalear entre a loucura e a lucidez.

O certo é que, em um certo trecho do caminho, o mundo nos apresenta o bem e o mal. E entre o certo e o errado, o universo nos faz escolher o melhor caminho a seguir. De acordo com o que realmente queremos pra nós. E se escolhemos o caminho certo temos que ter em mente que toda escolha é também uma renúncia. E neste sentido precisamos abrir mão dos erros conscientes. E, nos acertos conscientes, fortalecer nossa escolha. Seguindo em frente. Passo a passo. Degrau a degrau.

J.P.D.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Consciência


Todos aqueles que desejam chegar a algum lugar concreto, a partir de um processo evolutivo de desenvolvimento, precisam ser conscientes das escolhas que fazem na jornada. A capacidade de observar, perceber e entender é um diferencial determinante na escolha certa, na conquista de objetivos e na mensuração de resultados.

A consciência permite-nos a aprendizagem. A partir do discernimento entre o certo e o errado somos capazes de fazer escolhas decisivas. Entre o bem e o mal. Entre o que destrói e o que edifica. Neste sentido, o desenvolvimento da temperança nos permite o alcance do equilíbrio. Enquanto o equilíbrio nos traz o bem estar e a tranquilidade para que possamos investir em cada empreendimento.

Sabemos que cada ato traz, a nós, consequências determinantes. A partir da transcendência da essência experimentamos a alquimia da recriação da realidade. Somente nos afirmando como pessoas, é que podemos crescer, vencer e conquistar espaço. De algum modo, é preciso seguir pra conseguir.

J.P.D.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

O valor da negociação


O mundo atual nos pede que sejamos diferenciados naquilo que fazemos. Um mundo onde o que vigora é a lei de mercado. Mercado este regido pela lei da oferta e da procura. Onde os trabalhadores também geram valor. O valor do trabalho e o valor da mais-valia. O valor da produtividade; Da alta performance; Da inovação; E da autenticidade.

Sobreviver ao mercado requer que obedeçamos as regras do jogo. Precisamos jogar com o mundo. Ter algo a oferecer em troca daquilo que pretendemos e buscamos receber. Atendendo as necessidades do mercado. Oferecendo soluções; Novos caminhos; Novas alternativas.

A partir da identificação de oportunidades, dentro do que gostamos e sabemos fazer, entramos na negociação. O comércio global dos velhos mascates. A produtividade dos artesãos. A criatividade dos escultores. A simetria dos construtores. A perfeição da poesia. Na busca da lucratividade dos comerciantes dos velhos tempos e da nova era. Quando temos o que interessa ao mercado, estamos prontos pra abrir portas e fechar negócio.

J.P.D.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Viver a vida


Existem inúmeras maneiras de viver a vida. A vida é uma magia que encanta poetas, compositores e todos aqueles que lidam com arte. O mesmo podemos falar sobre aqueles que trabalham com o corpo ou nela depositam suas esperanças de desenvolvimento pessoal, físico e espiritual. Neste sentido, há muito tempo viemos descrevendo a vida.

Se formos prestar atenção nas fases e momentos que vivenciamos na jornada, podemos dizer que 'a vida é um game' onde precisamos passar de fazes e atingir objetivos. Pra muitos 'a vida é uma festa' onde o mais legal é ‘curtir a vida’. De outro lado, há aqueles que vivem na correria do trabalho. Estes mesmos costumam dizer que 'a vida é corrida'. Outros percebem que só há vida em plena forma e vigor físico. Estes dizem que ‘vida é saúde’.

O certo é que há várias formas de definir a vida. E cada um define conforme o momento que vive, com as experiências que possui e com as intenções que nela deposita.

Na jornada da existência há quem diga que 'a vida é eterna'. Em certos momentos da vida, frequentemente dizemos que 'a vida continua'. E de certa forma tudo isto é verdade.

Com a sabedoria dos anos descobrimos que a ‘vida é aprendizagem’. Isso nos lembra daquela frase que diz: 'vivendo e aprendendo'. Neste sentido, como vem sendo a sua vida ? Um game ? Uma festa ? Uma luta ? Em que depositas suas expectativas ? Está de bem com a vida ? Pergunte-se e responda em silêncio. No mais, siga a caminhada e ‘viva a vida’.

J.P.D.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Web Jornalismo


A conexão 3G e wireless da internet sem fio e, sobretudo, os dispositivos móveis, vem recriando o que conhecemos como jornalismo online. A interação exacerbada, somada a conexão onipresente dos dispositivos móveis, possibilita que todos, que tiverem um celular com acesso a rede em mãos, possam se tornar produtores de conteúdo em potencial.

Neste contexto, surgem na internet iniciativas de internautas que se reúnem em rede a fim de produzir conteúdo colaborativo. A soma de esforços neste sentido possibilita que os comunicadores que buscam ampliar o alcance de suas comunicações tenham alcance a um público maior. Assim sendo é natural que cada um de nós, produtores individuais, busque incluir-se no contexto da coletividade. Seja através da absorção de nosso trabalho, como produtores de conteúdo, pelos grandes veículos. Ou, seja através da soma de nossas produções individuais em redes coletivas para que juntos possamos produzir e crescer mais.

Esta é uma visão compartilhada por muitos blogueiros, vlogueiros e outros prossumers. Enquanto o tempo transcorre e nos movemos nesta direção, seguimos nossas produções individuais até que sejamos incluídos na coletividade.

J.P.D.

domingo, 12 de maio de 2013

Referenciais


Desde muito tempo os homens buscam referências em cada uma das áreas as quais desenvolvem seus investimentos. Temos referências de moda, de bom caráter, de perfil profissional, de bom aluno, de bom professor, de bom pai, de bom filho, etc. Enfim, buscamos em quem nos espelhar para que possamos desenvolver nossa empreitada a partir de um parâmetro norteador.

Quando criança, muitos de nós deseja ser como os super-heróis dos quadrinhos, dos games e do cinema. Vestimos a fantasia dos personagens, imitamos seus gestos, fazemos uso de seus vocabulários, nos apropriamos da representação de suas identidades e atribuímos a nós mesmos os respectivos superpoderes.

Um pouco além, quando já sabemos diferenciar a fantasia da realidade, seguimos buscando referências naqueles que desempenham atividades que nos despertam interesse ou admiração. O policial, o bombeiro, o lutador de mma, o jogador de futebol, o roqueiro, o surfista, etc. 

Com as garotas é a mesma situação. Quando criança, a maioria deseja ser modelo, atriz de novela, apresentadora de televisão, cantora, dançarina, etc. O certo é que o referencial vai mudando com o tempo. Em cada fase da vida buscamos um exemplo de acordo com aquilo que sonhamos ser e nos dedicamos a nos tornar.

A religião, assim como a política, faz uso extremo destes referenciais. Assim como o mundo empreendedor, o mundo acadêmico, o mundo do esporte e o universo das artes. Os referenciais bem sucedidos são o que chamamos de celebridades. Ou modelos de sucesso.

Neste sentido, a partir do sec. XX, a indústria da comunicação de massa, e das artes em geral, dimensionou a produção de celebridades. Os ditos heróis do nosso tempo; Ou digamos, personagens da vida real. Aqueles que possuem uma história de conquistas, superação e transformação. Personagens estes que, pelo fato de servirem como modelo a outras pessoas, se tornam produtos a serem comercializados e consumidos pela grande massa.

No mundo atual, que alguns chamam de sociedade do conhecimento ou da informação, ou o que podemos chamar de era da conexão global e interação onipresente, vivemos o ápice da comercialização de subjetividades. Que vai muito além dos mártires e santos. Dos mitos e lendas. Um mundo onde pessoas comuns se tornam modelos a serem seguidos a partir de seus respectivos feitos. Onde compartilhamos da produção e do consumo em massa de celebridades. Cabe a nós, escolher nossos referenciais.

J.P.D.

sábado, 11 de maio de 2013

Responsabilidade


No mundo, e na jornada, somos responsáveis por tudo o quanto realizamos e construímos. A imagem pública. Os feitos e as conquistas. Há quem diga que há uma lei maior que rege o universo. A física quântica chama esta forma de lei da atração. Porém existem outros nomes, e considerações a respeito, que definem tais influências.

O certo é que somos sim, influenciados por algo maior. Que está no mundo, no universo e na gente mesmo. Contudo, os céticos, agnósticos e ateus, relacionam as conquistas e a construção do mundo como a simples materialização da lei da ação e reação. Neste sentido, são bem sucedidos aqueles que trabalham duro na no alcance de suas metas.

Apesar de não negar esta visão. Mas sim de fortalecer a crença de que é preciso correr atrás dos sonhos na busca da materialização dos objetivos, há aqueles que testemunham, a partir de uma sensibilidade a cerca do que transcende a matéria, que consideram as forças ocultas como influentes na facilitação da construção do sucesso. E de outro modo, responsável por barreiras extras a serem transpostas no caminho.

O certo é que há um sentido em ambas as considerações. Por a mão na massa continua sendo o caminho mais seguro na mensuração de resultados. Contudo precisamos considerar que um homem movido pela fé, pela motivação dimensionada, pelo testemunho do sobrenatural, pelo apoio do poder superior, move-se com maior facilidade e êxito em suas empreitadas. sejam elas no plano terreno ou no plano celeste.

O fato é que sofremos a influência do cosmos. As energias estão presentes em tudo, seja elas como cada um interpreta. Magia, alquimia, fé, forças ocultas, poder divino, seres celestes, mitos terrenos, ou, simplesmente, a articulação verbal entre pessoas e organizações. É certo que somos influenciados por tudo isto e mais um pouco. Apesar de saber que a atitude continua sendo o grande diferencial em casa realização.

No mundo atual, quando se fala em desenvolvimento social, muito se fala em inclusão total. Em somar forças. Em jogar juntos. Porém notamos que nem todos são, de fato, totalmente inclusivos. Uma boa parte da sociedade, mesmo incluindo alguns poucos, ou alguns tantos, sente dificuldade em promover a inclusão total.

É certeiro que promover o avanço social, junto daqueles que têm interesse em jogar ao nosso lado, incluindo-os de forma total e completa, nos traz um retorno e benefício melhor do que buscarmos promover tais avanços deixando alguém de fora. Ainda mais se este alguém for capaz de fazer a diferença. E, estando consciente, reivindicar o seu espaço. Tornando-se assim a pedra angular. De algum modo, o certo é que, mesmo dependendo do trabalho cotidiano e esforço constante, as forças ocultas estão presentes em cada consequência. Sejam estas em plano material, físico, psicológico ou espiritual. Façamos o certo, pois certamente seremos cobrados em cada escolha.

J.P.D.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Recriação


Ontem e hoje estive participando de algumas oficinas da Feira de Oportunidades do Senac, no centro de Porto Alegre, e da Feira de Oportunidades da PUCRS, que ocorreu no campus central da universidade. Em muitas das palestras falou-se em superação e desenvolvimento. Busquei então um ponto convergente entre estas questões que se auto complementam.

A principal questão é o fato de que, tanto a superação, quanto o desenvolvimento, partem de um processo de recriação da realidade. Mudança de atitude; Perseverança nos ideais construtivos; Paciência em relação ao fator tempo relativo à mensuração de resultados; E, principalmente, a capacidade de resolver problemas.

Alguns sábios já diziam que problemas são oportunidades. Assim sendo, aprendemos com erros e nos aprimoramos nos acertos na lapidação e escultura do ser. Neste trajeto de transformação, transcendência e recriação da essência, nos tornamos quem somos a partir do reconhecimento de quem fomos e do investimento no projeto que define quem, ou o que, queremos ser. Eis o milagre da superação e do desenvolvimento.

J.P.D.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O pós-pós - E a eterna transformação


Venho analisando algumas expressões que contém a palavra pós e cheguei a conclusão que o pós, ao contrário do que vem antes, é um projeto infinito, que se transmuta constantemente, se superando a cada estágio evolutivo. Após o 'pós', há um novo 'pós' e posteriormente um outro 'pós'. Sei que parece confuso, mas me permitirei viajar além do pós-pós na tentativa de explicar es ‘viagem’.

O ‘pós’ é um prefixo grego que significa ‘aquele que vem após’. O oposto de outro prefixo grego; O ‘ante’, que por sua vez é ‘aquele que vem antes’. Temos então o pós-parto, o pós-moderno, o pós-grau, o pós-humano, o pós-religioso, o pós-filosófico, o pós-político, o pós-tecnológico, o pós-midiático, entre outros tantos.

Quando algo é denominado por uma palavra com o prefixo ‘pós’, significa que vem após algo que vem antes. E mesmo quando partimos de nós mesmos a nós mesmos, através da transmutação da essência, experimentamos um momento após o outro. Momento este que poderíamos chamar de sequência do pós-pós. O que por um alado pode ser tão infinito quanto o primeiro ‘ante’. Se discutir o ‘ante’ seria como perguntar quem veio antes (o ovo ou galinha). Ou o que havia antes da partícula sólida que gerou o big bang. Discutir o pós, o pós-pós e sua sequência, seria discutir o eterno.

Assim falamos no mundo de hoje como o pós-mundo de ontem. E o mundo de amanhã, pós-mundo de hoje. Assim como fala-se em vida após a morte. Ou, vida após a vida. Enfim, tudo é um milagre da sequência de transformações que sofrem corpo e alma. E o certo é que há transformação pós-transformação.

A grande sequência é que partimos de algo anterior pra chegar em algo novo. E após cada passo, executamos um novo passo. E consequentemente infinitos passos, mantendo uma sequência de passos, configurando assim a caminhada evolutiva (desde que caminhemos pra frente). O importante é que seguimos passo a passo. E quando o ‘pós’ e o ‘ante’ comungam em um só momento, podemos dizer que o 'de onde viemos' e o 'pra onde vamos' encontram-se e comungam no ‘onde estamos’. Onde não há nem início, nem fim, mas sim uma sequência cíclica, uma continuação inevitável e uma evolução constante.

J.P.D.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Identity.com


Hoje estive pesquisando novas mídias sociais na internet e encontrei um site bem interessante. O Identity.com é um site que faz uma conexão entre as principais redes sociais virtuais existentes hoje em dia. Facebook, Twitter, YouTube, Vimeo, Blogger, Wordpress, Instagram, Foursquare e mais.

O Identity divide o gerenciamento do perfil dos usuários cadastrados em duas partes. A parte 'privada' e a parte 'pública'. Na parte pública estão as informações disponíveis aos outros usuários. Podemos selecionar quais mídias ficarão no público e quais ficarão na parte privada. O Identity importa as atualizações do dia e disponibiliza na primeira página do perfil. tweets, postagens do Facebook, check-ins do Foursquare, vídeos postados no YouTube, etc

No 'Drashboard' da parte privada temos um painel com gráficos e tabelas onde podemos gerenciar informações em uma espécie de analise e retrospecto de postagens. Quantas fotos compartilhadas pelo Instagram, quantos tweets, total de check-ins, total de compartilhamentos no Google Plus, etc

Este site facilita o gerenciamento dos outros sites de redes sociais virtuais assim como o acesso às informações disponíveis em cada rede uma vez que importa destes as informações que compartilha. Existem outros serviços que podem ser inclusos ao gerenciamento. 

Aproveito a oportunidade pra compartilhar meu perfil na rede: www.identity.com/pazdornelles

J.P.D.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Redes Móveis


Há algum tempo venho utilizando alguns aplicativos de uso voltado aos dispositivos móveis e tenho percebido alguns pontos a serem destacados. Analisando de forma rápida e resumida, as funcionalidades do Instagram e do Foursquare, por exemplo, percebo um aumento na interação, no compartilhamento de informações, na exposição e na visibilidade mediada. Assim como a criatividade ilimitada dos internautas na hora de por rumo em suas interações.

O Instagram, aplicativo criado com a finalidade de facilitar o compartilhamento de fotos em tempo real, em formato de rede social, que utiliza a própria câmera do celular e a conexão 3G ou Wi fi, além de alguns recursos de edição, vem revolucionando o que podemos chamar de voyerismo mediado. Milhares de pessoas postando fotos dos lugares que visitam, dos animais de estimação, amigos, baladas, o que estão comendo, bebendo, lendo, assistindo, etc

O uso do Instagram vem sendo, de certa forma, banalizado, pelos usuários que o utilizam por mera e prática diversão, assim como o Twitter. Nesta rede, por exemplo, apesar de termos a presença de vários portais, canais de comunicação, empresas e celebridades, encontramos também a presença de usuários com o que alguns poderiam chamar de conteúdo descontraído e nada pretensioso. Com twetts como: 'Fui no super', 'To olhando tv' e 'Hora do lanche'. De outro lado, há uma tendência do público, de uma faixa etária mais elevada, em preferir conteúdos mais consistentes ou que possam influenciar, de certa forma, a vida das pessoas.

Enquanto isso, o Foursquare, que é aplicativo no formato de rede social e visa possibilitar, além da geolocalização de endereços e pessoas, a troca de informações textuais (dicas), fotos e vídeos sobre os mais distintos lugares públicos e privados, por onde circulam usuários e pessoas comuns, vem sendo utilizado de formas distintas pelos internautas conectados. Até mesmo os spams, como compartilhamento de links e urls, estão presentes na rede. Muitos pontos de check-in, irreverentes, como 'Casa do João', 'Boca do Dunga' ou 'Beco da brita', estão sujeitos a aparecerem de uma hora pra outra e superlotar de vez o mapa virtual.

O certo é que há varias formas distintas de utilizar as mídias sociais. Se formos analisar pelo lado crítico, sobrariam palpites nada construtivos. Porém, o mais interessante é que as redes móveis, assim como as mídias sociais tradicionais, reinventam e recriam suas funcionalidades e usos por si mesmas. E são os próprios internautas que definem como irão utilizar cada recurso. É isso que faz das mídias sociais uma 'caixinha de surpresas'.

J.P.D.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A importância do lazer


Em meio à jornada, por vezes estressante e por vezes prazerosa, da rotina cotidiana de trabalhos, estudos e outros compromissos, é normal que busquemos atividades que sirvam como fonte de energia e inspiração para que toquemos o barco em frente e sigamos navegando rumo aos nossos objetivos. É aí que entra a importância dos momentos, de lazer de papel fundamental, neste contexto.

Cada um tem uma forma específica de curtir a vida. Enquanto uns olham novela, outros navegam nas redes sociais. Alguns gostam de ir a jogos de futebol torcer pelo time de coração, enquanto outros preferem ler romances e ficção. Há os que gostam de passear no shopping, ir ao cinema, fazer um happy hour nos pubs durante as noites dos fins de semana. Mas também há aqueles que preferem uma corrida ou caminhada matutina. Fazer uma faxina na casa como se tivesse limpando a alma. Namorar a tarde toda. Ou ficar jogando videogame.

O importante é que estes momentos impulsionem a motivação nas atividades profissionais. Por maior que seja a dedicação com o estudo e/ou trablaho, precisamos também investir naquilo que nos dá prazer.

Um exemplo disso é o que faço aqui diariamente escrevendo neste blog. Mesmo com tantos textos acadêmicos a escrever, são estes poucos parágrafos que escrevo, em vinte minutos, falando sobre qualquer coisa, e sem compromisso técnico ou teórico com conteúdo ou forma, que me dão uma certa felicidade ímpar e uma sensação de ter ganho o dia.

É claro que este momentos só tem sentido após uma jornada de produtividade. É como preencher lacunas e espaços de tempo durante o dia, ou encerrar com chave de ouro cada fim de expediente. Assim sendo, percebemos que o lazer é uma forma de terapia e construção motivacional que funciona com muitas pessoas. E você pode fazer o mesmo. 

J.P.D.

domingo, 5 de maio de 2013

Celebridades na era digital


Com o advento das artes e dos meios de comunicação o culto às celebridades tornou-se moda em todo mundo nos últimos séculos. Pessoas comuns buscam, nas pessoas famosas, um exemplo e um modelo a ser seguido. No início o culto resumia-se aos líderes políticos, mártires, heróis de guerra, artistas, empreendedores do campo, da indústria e do comércio. Porém, com o passar do tempo outros cidadãos começaram a ocupar esta posição de destaque.

Com os meios de comunicação de massa, artistas, esportistas e lideranças de todo tipo ganharam um espaço extra para que suas subjetividades fossem expostas. No mundo em que quase tudo tem um valor no mercado, histórias de sucesso tornam-se objeto de desejo e sonho de consumo.

Na atualidade percebemos a emersão, daqueles que antes estavam no anonimato, às luzes do palco. Com a visibilidade virtual dimensionada, dimensionou-se também o interesse pela exposição. Num espaço em que todos consomem tudo o que estiver disponível; Sair do anonimato para emergir como celebridade é questão de trabalho e tempo. Eis um sonho que hoje está ao acesso de todos.

J.P.D.

sábado, 4 de maio de 2013

8ª Feira de Oportunidades Senac


Nos dias 9 e 10 de maio estará ocorrendo no Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público em Porto Alegre, a 8ª Feira de Oportunidades Senac. Este ano o evento tem a meta de atender 100 mil pessoas. Oferecendo mini cursos e palestras gratuitas sobre o mercado de trabalho e capacitação profissional. Maiores informações podem ser obtidas no site.

J.P.D.