Há algum tempo, postei um texto fazendo um apelo aos praticantes
das religiões afro-brasileiras referente às oferendas e despachos que são
feitos nos recantos públicos da cidade. Porém, não ofereci, na época uma, solução. E hoje
me veio ao pensamento esta possível alternativa.
Percebo, por
exemplo, uma grande quantidade de oferendas feitas na orla do Guaíba.
Principalmente no espaço que fica entre o Gasômetro até as proximidades do
Anfiteatro por do sol. Assim como em Ipanema; No Parque da Redenção, Parcão, Marinha e inúmeras outras praças da cidade. A ideia parte de primeiramente mapear estes recantos e
criar uma espécie de oferendários, ou até mesmo templos públicos, para que os praticantes das religiões possam
fazer suas oferendas. Assim como fazem budistas e hindus. E faziam egípcios, gregos, romanos, incas, maias e astecas.
Um espaço de
concreto com imagens ou murais que remetem aos orixás, pretos, exus, giras e
outros mitos. A construção destes espaços pela cidade facilitaria a limpeza
pública destas áreas e acabaria com a dispersão de oferendas e despachos, que
muitas vezes acabam indo ao contrário da limpeza, higiene a preservação do
patrimônio público. Eis uma solução que pode ser materializada no trabalho
conjunto do poder público e das religiões afro-brasileiras.
J.P.D.
Um monoteísta falar em deues sempre dá o que falar. E neste sentido as críticas já começaram. Please, understand me . . .
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