quinta-feira, 21 de março de 2013

O discernimento receptivo frente à sedução midiática


Na comunicação televisiva, radiofônica, multimidiática e impressa, o receptor consciente sabe discernir em relação à informação que recebe. Porém, a grande maioria do público interpretante, ou seja, a grande massa, é facilmente persuadida e seduzida pelo espetáculo. E sequencialmente induzida a obedecer ao apelo dos protagonistas da notícia. Deste modo algo precisa ser feito para que a massa seja instruída a questionar a informação que recebe.

Sabemos que nos meios e canais de comunicação existem pessoas e empresas comprometidas com o bem comum, a ética e a moral; Mesmo assim percebemos que nem sempre o público é persuadido pelas boas intenções. De fato, a televisão e o rádio precisam vender publicidade pra se manter. E por vezes fazem isso a qualquer custo, mesmo que seja preciso estimular o consumo do álcool e do tabaco por exemplo. O que realmente é uma pena.

Este é apenas um exemplo dentre tantos. A persuasão televisiva, por exemplo, induz comportamentos múltiplos. Decisões de compra, de voto, de manifestação, rebelião, apoio moral ou destruição de imagem. É certo que os meios de comunicação precisam exercer a função de denúncia e crítica social. Mas nem sempre estas funções são executadas de forma bem intencionada. Nós como público, precisamos estar conscientes da necessidade de discernir frente às informações que recebemos. Segue um conselho pessoal, inspirado pelas propostas de Descartes: 'Negue todo o conhecimento até confirmá-lo verdadeiro'.

J.P.D.

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