sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Liberdade versus Apologia



Como todos sabem, no dia 15 de outubro, três semanas atrás, ocorreu uma manifestação em todo o mundo chamada Movimento Global por Mudanças, ou Movimento dos excluídos. No Brasil a marcha cruzou as ruas de várias cidades do país denunciando a corrupção. Contudo, apesar de não se tratar de uma manifestação a favor das drogas, muitos 'maconheiros' e 'cervejeiros' aproveitaram a situação para desvirtuar-se da intenção inicial do movimento para fazer apologia ao álcool e drogas. (Foto acima - Desculpe a face do Papai Noel na segunda imagem - 'Editei para manter o anonimato da fonte' - Hohohoho)

Mas deixando o humor de lado e indo ao que interessa; Sabemos que a venda de maconha ainda é crime no Brasil, e o álcool, apesar de legal, leva muitas pessoas à derrota. Marchas pela legalização das drogas acontecem em momentos e lugres isolados na nação. Contudo deve crescer a conscientização de que as substâncias químicas, sejam as lícitas ou as ilícitas, são prejudiciais à saúde, a aprendizagem e ao desenvolvimento profissional, psicológico e emocional. 

Num momento em que políticos falavam em criar ambientes pró-tabagismo para os fumantes consumirem suas drogas, e que a FIFA discute com a CBF a permissão do álcool nos estádios brasileiros de futebol, na Copa das Confederações, devemos atentar para os problemas causados pelo tráfico e consumo que causam a dependência e levam o usuário ao chão. Não há dose ideal para consumo deste tipo de substância. Até porque o vício não enxerga limites. Há sim uma consciência do que faz bem e do que não faz. 

É claro que os danos causados pelos exageros não incluem apenas as drogas. Até mesmo o alimento, o sal, o açúcar e a água em excesso podem ser prejudiciais. Contudo saber que algumas pessoas têm limites e conseguem controlar o consumo não justifica a apologia. Cigarro, álcool e drogas faz mal sim. E devemos estar de olhos abertos para o perigo que podem trazer. Digamos sim aos movimentos sociais a favor do que nos faz bem. Digamos sim a uma vida independente de qualquer vício. Sejamos livres e conscientes.


Juliano Dornelles

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