Como todos sabem, no dia 15 de outubro,
três semanas atrás, ocorreu uma manifestação em todo o mundo chamada Movimento
Global por Mudanças, ou Movimento dos excluídos. No Brasil a marcha cruzou as
ruas de várias cidades do país denunciando a corrupção. Contudo, apesar de não
se tratar de uma manifestação a favor das drogas, muitos 'maconheiros' e
'cervejeiros' aproveitaram a situação para desvirtuar-se da intenção inicial do
movimento para fazer apologia ao álcool e drogas. (Foto acima - Desculpe a face
do Papai Noel na segunda imagem - 'Editei para manter o anonimato da fonte' -
Hohohoho)
Mas deixando o humor de lado e indo ao
que interessa; Sabemos que a venda de maconha ainda é crime no Brasil, e o
álcool, apesar de legal, leva muitas pessoas à derrota. Marchas pela
legalização das drogas acontecem em momentos e lugres isolados na nação.
Contudo deve crescer a conscientização de que as substâncias químicas, sejam as
lícitas ou as ilícitas, são prejudiciais à saúde, a aprendizagem e ao
desenvolvimento profissional, psicológico e emocional.
Num momento em que políticos falavam em
criar ambientes pró-tabagismo para os fumantes consumirem suas drogas, e que a
FIFA discute com a CBF a permissão do álcool nos estádios brasileiros de
futebol, na Copa das Confederações, devemos atentar para os problemas causados
pelo tráfico e consumo que causam a dependência e levam o usuário ao chão. Não
há dose ideal para consumo deste tipo de substância. Até porque o vício não
enxerga limites. Há sim uma consciência do que faz bem e do que não faz.
É claro que os danos causados pelos
exageros não incluem apenas as drogas. Até mesmo o alimento, o sal, o açúcar e
a água em excesso podem ser prejudiciais. Contudo saber que algumas pessoas têm
limites e conseguem controlar o consumo não justifica a apologia. Cigarro,
álcool e drogas faz mal sim. E devemos estar de olhos abertos para o perigo que
podem trazer. Digamos sim aos movimentos sociais a favor do que nos faz
bem. Digamos sim a uma vida independente de qualquer vício. Sejamos livres e
conscientes.
Juliano Dornelles
Nenhum comentário:
Postar um comentário