Às vezes me pergunto o que é a moda. Se
a moda é estar na moda ou fora dela. Após passar pelo Acampamento Farroupilha,
onde muitos gaúchos passeavam trajados com a indumentária tradicionalista,
aproveitei para dar uma passada pela Usina do Gasômetro. Por sinal, uma das
tardes mais lotadas que já vi. Por ali encontrei um grupo com um estilo o qual
eu não soube descrever ao certo, por ter uma mistura de vários elementos
distintos. Aproveitei e fiz a captura de uma imagem que retrata uma
manifestação cultural punk-emo-gótico-metal. Para não ficar
de fora, ali estava eu, com meu estilo indefinido de gangster-gaudério-grunge.
Depois da juventude transviada de James
Dean, e posteriormente do estilo rock'n roll de Elvis Presley, vieram na
década de sessenta oshippies para ser a bola da vez. Após o
movimento da geração 'paz e amor' do LSD e do Woodstock, em setenta foi a vez
dos punks, que por sua vez reivindicavam o anarquismo. Em
oitenta os metaleiros ganharam a vez. Depois veio a cultura hip hop,
os grunges e os slakersda década de noventa.
Mais adiante surgiu a cultura emo, que cresce cada vez mais,
ganhando a cena.
Contudo, em meio a esta diversidade de
manifestações culturais, podemos dizer que toda ela mantém-se vivas até hoje. E
convivem lado a lado com o cowntry, o clássico, os trajes típicos
tradicionalistas e de gala. Além de infinitos outros impossíveis de listar pela
quantidade incontável. Mas o mais legal de tudo isso é que todos estes estilos
podem conviver harmonicamente em nosso mundo cosmopolita, heterogêneo e
globalizado. E é melhor que seja assim. É bem mais divertido do que andar todos
de uniforme. Salve salve a diversidade da moda.
Juliano Dornelles
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